Fórum Estadual de Liberdade Sindical promove audiência para debater sindicalismo e diversidade
(Curitiba, 11/11/2024) O Fórum Estadual de Liberdade Sindical realizou, na última quinta-feira (7 de novembro), uma audiência coletiva sobre a campanha Sindicalismo e Diversidade, promovida pela Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social (Conalis) do MPT. A campanha tem como objetivo promover a equidade de gênero, raça e a diversidade na estrutura organizacional dos sindicatos e nas negociações coletivas.
Na abertura do evento, o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Paraná, Alberto Emiliano de Oliveira Neto, destacou o papel que o MPT e a Conalis têm no combate a toda e qualquer atitude discriminatória no ambiente de trabalho e no incentivo para que as entidades sindicais adotem a bandeira da diversidade. A procuradora do Trabalho e coordenadora regional da Conalis, Rubia Canavarro, exaltou a proximidade do MPT-PR e do Fórum de Liberdade Sindical na elaboração de projetos como o ‘Sindicalismo e Diversidade’, facilitando a implementação dessas ações nos sindicatos. A superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego do Paraná, Regina Cruz, afirmou que a luta pela diversidade no ambiente de trabalho deve começar nos sindicatos, para que as minorias possam ser representadas ativamente.
Participaram da audiência, formando a mesa de honra, Vera Mânica, representando a Central das trabalhadoras e trabalhadores do Brasil; Luiz Carlos Santos, representando a Central Única dos trabalhadores; Fernanda Queirós, representando a Força Sindical Paraná; Nilton Campos, representando a Nova Central Sindical dos Trabalhadores; Verginio Luiz Stangherlin, representando o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná; e Ernane Garcia Ferreira, representando a Coordenação das Federações. Houve discussões acerca da diversidade no ambiente de trabalho e nos sindicatos e relatos de episódios de preconceito sofridos pelos trabalhadores.
O evento contou também com uma palestra da vereadora Giorgia Prates (Mandata Preta – PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal. Em sua apresentação, a vereadora destacou a necessidade de incentivar um olhar interno e crítico de como as minorias são tratadas no ambiente de trabalho e demonstrou a importância de empresas e órgãos terem um julgamento introspectivo, para que funcionários de raça, gênero e sexualidade menos privilegiados consigam mais espaço e respeito no mercado de trabalho.
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